Saturday, March 24, 2007

Sida

· SIDA - Síndrome de Imunodeficiência Adquirida

A SIDA constitui a primeira pandemia da segunda metade do século XX e é originária da África central, onde provavelmente se produziu a primeira infecção de um ser humano.

· Um estudo retrospectivo, realizado com soros armazenados, mostra-nos o primeiro caso de infecção por VIH no Zaire em 1959. Os primeiros casos constatados nos Estados Unidos ocorreram por volta de 1968. Segundo parece, após ter-se mantido localizado durante um tempo numa pequena zona de África central, o vírus começou a propagar-se pelo resto do continente. No princípio da década de sessenta, passou às Caraíbas e dali chegou à Europa e à América. Em 1981 foram declarados os primeiros casos nos Estados Unidos e hoje, na maioria dos países, a SIDA é considerada um problema de saúde pública.
· A hipótese mais plausível para origem do VIH é a sua derivação de vírus que infectam os símios. Uma vez infectado um homem nalguma região do bosque africano, a sua passagem ao mundo urbano e a sua difusão explicar-se-ia através de fenómenos demográficos e sociais que tiveram lugar nesse continente, precisamente na década de setenta, tais como a descolonização, que levou consigo movimentos de população devido às perseguições tribais e políticas. Por outro lado, começaram as campanhas de vacinação massivas e a luta contra as doenças sexualmente transmissíveis, com o risco em alguns casos documentados, do uso da mesma seringa sem condições de esterilização. Transfusões sanguíneas com sangue contaminado também poderão ter contribuído para a disseminação da doença.
· O síndrome de uma doença representa o conjunto de sinais e sintomas que caracterizam essa doença. No caso da SIDA, depende da fase em que o indivíduo se encontra (ver mais abaixo).
· A SIDA é uma imunodeficiência porque o sistema imunitário (que faz a defesa do nosso organismo) é atacado e vai ficando cada vez mais debilitado até que deixa de ter capacidade de resposta. Adquirida quer dizer que a doença não é hereditária e desenvolve-se após o nascimento por contacto com um agente (no caso da SIDA, VIH)
· O Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) fig.1 é um vírus ARN (retrovírus) com a capacidade de produzir ADN (fig.2) através de um enzima - a transcriptase reversa - infectando principalmente os linfócitos T4 (fulcrais no estímulo da resposta imunitária) fig.3 e outras células imunitárias (macrófagos, monócitos, etc.).
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Noticia:

Vírus da Sida pode ser atacado
2007/02/14 21:58
Cientistas descobriram ponto vulnerável, que pode ser o alvo de uma vacina. Revista Nature considera que investigadores «revelaram um buraco na armadura do HIV, o que abre uma nova via para enfrentar o desafio».

Cientistas descobriram um ponto vulnerável, uma espécie de calcanhar de Aquiles, do vírus da Sida, que pode ser o alvo de uma vacina visando a neutralização do vírus de imunodeficiência humana (HIV), noticia a agência Lusa.
«Criar uma vacina contra o HIV é um dos grandes desafios científicos do nosso tempo», declarou em comunicado Elias Zerhouni, director dos Institutos Nacionais de Saúde americanos (NIH), considerando que os investigadores «revelaram um buraco na armadura do HIV, o que abre uma nova via para enfrentar o desafio».
A difusão do HIV, que infectou cerca de um por cento da população adulta mundial, e a ausência até hoje de uma vacina eficaz explicam-se pela «capacidade do HIV-1 escapar a uma neutralização dos anticorpos», sublinham os investigadores na revista científica britânica Nature.
Em constante mutação, o HIV muda frequentemente de configuração mas deve conservar as partes estáveis para continuar a fixar-se aos receptores CD4 das células do sistema imunitário que ele infecta para aí se reproduzir.
Peter Kwong (NIAID/NIH) e os seus colegas examinaram à escala atómica a evolução passo-a-passo da configuração do sítio de ligação entre a glicoproteína viral 120 (GP120) e o receptor CD4 da célula-hóspede.
Uma imagem conseguida através de raios-X desta mesma ligação, efectuada pela equipa de Kwong em 1998, tinha já permitido identificar certos sítios do vírus que podiam ser alvos de medicamentos ou vacinas, tendo também revelado a extensão das defesas de que dispõe o HIV, relembra o Instituto Nacional Americano contra as Alergias e as Doenças Infecciosas (NIAID).
Durante estes últimos trabalhos, os investigadores puderam visualizar como é que o anti-corpo b12, descoberto no sangue de pessoas cujo sistema imunitário parece resistir durante muito tempo ao HIV, cria uma ligação química estável com a molécula viral gp120.
Este anti-corpo liga-se à molécula viral gp120 no mesmo sítio onde esta última se pode agarrar ao receptor CD4, porta de entrada nas células imunitárias, explicou o NIAID num comunicado.
Ao fixar-se à molécula viral, o anticorpo impede-o de entrar na célula imunitária, mais ou menos como uma pastilha elástica colada na ponta de uma chave a impediria de entrar numa fechadura.
«Um dos nossos primeiros objectivos é desenvolver vacinas contra o HIV que poderiam estimular os anticorpos neutralizantes», declarou Gary Nabel, um dos autores do trabalho.

1 comment:

TINA PHILIPA said...

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